Ouça este artigo
INSS não reconheceu a sequela: o que fazer?
Aqui encontra um guia prático e direto sobre o que fazer quando o INSS não reconheceu a sequela: o que fazer? Você vai entender por que o INSS pode negar a sequela, o que é sequela, como o quadro médico é avaliado, a diferença entre incapacidade temporária e sequela permanente, e receber passos imediatos para agir — do pedido de revisão ao recurso administrativo e à perícia particular.
Ponto-chave
- Revise o laudo para entender a negativa.
- Reúna novos exames e laudos médicos que provem a sequela.
- Peça nova perícia ou apresente perícia médica independente.
- Apresente recurso administrativo ao INSS dentro do prazo.
- Busque advogado ou defensor público se necessário.
Entenda por que o INSS não reconheceu sequela
O INSS pode recusar o reconhecimento da sequela por falta de documentação clara (laudos, exames, prontuários) ou por ausência de nexo causal entre o evento (acidente/doença) e a condição atual. Outro motivo é avaliação de instabilidade clínica: se o quadro ainda tende a melhorar, o perito pode entender que não há sequela permanente. Pergunte-se: faltaram exames? o laudo foi objetivo? Se o INSS não reconheceu a sequela: o que fazer? — há caminhos administrativos e judiciais para buscar revisão; por exemplo, saber como comprovar vínculo com o acidente pode ser decisivo, como explicado em como comprovar acidente ao INSS.
O que é sequela e como o INSS avalia o quadro médico
A sequela é a consequência permanente de uma lesão ou doença que reduz a capacidade de realizar atividades. O INSS exige evidência de estabilidade e perda funcional duradoura — não basta dor isolada. A perícia médica analisa histórico, exames e laudos para avaliar estabilidade, grau de limitação e relação causal. Para entender os critérios utilizados pelo INSS para considerar uma sequela permanente, consulte o que é considerado sequela permanente pelo INSS.
Diferença entre incapacidade temporária e sequela permanente
- Incapacidade temporária: tratamento com chance real de recuperação (auxílio‑doença).
- Sequela permanente: dano sem previsão de melhora que implica perda funcional definitiva (pode gerar auxílio‑acidente ou aposentadoria por invalidez, conforme o caso). Entenda melhor quando a sequela dá direito a benefícios como o auxílio‑acidente em quem tem direito ao auxílio‑acidente e como pedir benefício por sequela.
Termos médicos e periciais que você deve conhecer
- Laudo médico – diagnóstico e limitações.
- Nexo causal – ligação entre evento e lesão.
- Estabilidade – quadro sem tendência de melhora.
- CID – código da doença.
- Capacidade funcional – o que você consegue fazer no dia a dia.
Passos imediatos: o que fazer quando INSS não reconhece sequela
- Anote a decisão: data, número do protocolo, nome do perito e justificativa escrita.
- Junte provas médicas imediatamente: laudos, exames de imagem, prontuários, relatórios de fisioterapia, receitas e fotos. Veja orientações sobre como conseguir um laudo que comprove sequelas permanentes.
- Peça revisão ou recurso administrativo pelo Meu INSS ou 135; se preferir, protocole presencialmente. Siga os procedimentos para recurso administrativo no INSS.
- Busque orientação de advogado previdenciário, defensor público ou assistente social.
Prazos são cruciais: não deixe o caso esfriar.
Como registrar pedido de revisão e canais do INSS
- Pelo Meu INSS (site/app): anexe documentos e guarde o número do protocolo.
- Pelo telefone 135 ou agendamento em agência: entregue cópias e peça protocolo.
Se a negativa persistir, recorra administrativamente e avalie ação judicial — há orientações sobre como recorrer judicialmente quando o auxílio‑acidente é negado.
Documentos básicos que você deve reunir já
- CPF, RG e comprovante de residência.
- Laudos médicos, prontuários, exames de imagem (RX, tomografia, ressonância), eletromiografia, atestados e receitas.
- CAT, boletim de ocorrência e relatórios hospitalares (se aplicável).
- Fotos, vídeos e declarações de empregador/testemunhas que mostrem limitação.
Checklist rápido de ações iniciais
Anote decisão e protocolo; baixe o resultado no Meu INSS; peça cópia do laudo; reúna laudos e exames; fotografe sinais visíveis; ligue no 135; agende atendimento ou perícia; procure advogado/defensor público se precisar.
Como comprovar sequela para INSS com laudo pericial e provas médicas
Prove que a sequela é real e tem relação com o evento. Reúna histórico médico completo: prontuários, laudos de emergência, exames de imagem e relatórios de acompanhamento. Um laudo pericial particular bem fundamentado, descrevendo limitação funcional, CID e relação causal, costuma ser decisivo no recurso; saiba mais sobre como obter esse laudo.
Quais exames e relatórios reforçam seu caso
- Exames de imagem: RX, tomografia, ressonância.
- Exames funcionais: eletroneuromiografia, testes de força e mobilidade. Consulte a lista de exames que comprovam direito ao auxílio‑acidente.
- Laudos de especialistas (ortopedista, neurologista, psiquiatra, reumatologista).
- Relatórios de fisioterapia e terapia ocupacional que demonstrem perda funcional.
Como obter e preparar um laudo pericial particular
Procure médico com experiência em perícia. Entregue arquivo clínico completo e peça inclusão de CID, descrição anatômica, grau de incapacidade e relação causal. Solicite critérios objetivos (medidas de força, testes funcionais, fotos datadas) e assinatura com número de registro profissional. Entenda como funciona a perícia médica para auxílio‑acidente em detalhes sobre a perícia.
Dicas práticas para organizar suas provas
- Ordene tudo cronologicamente e mantenha cópia digital.
- Faça um sumário com datas e destaque as páginas-chave.
- Mantenha contato de profissionais que o atenderam e cópias de identidade e carteira de trabalho.
Recurso administrativo INSS sequela: quando e como entrar
Se o INSS não reconheceu a sequela: o que fazer? — apresente recurso administrativo em até 30 dias após a ciência da decisão. O recurso pede reexame, juntada de novos documentos e, se cabível, nova perícia ou junta médica. Seja objetivo: identifique a decisão, descreva a sequela e anexe provas. Siga os passos recomendados em procedimentos para recurso administrativo no INSS.
Passo a passo do recurso pelo Meu INSS ou agência
- Acesse Meu INSS → Agendamentos/Solicitações → recurso/contestação.
- No formulário, insira dados, número do benefício e data da decisão; anexe PDFs de laudos e exames.
- Guarde número do protocolo e acompanhe o andamento.
- Peça expressamente nova perícia quando o laudo ignorou limitações funcionais.
O que escrever no recurso
Comece com seus dados (nome, NIT/PIS, número do benefício e data da decisão). Descreva em frases curtas a sequela e como limita atividades diárias e laborais. Indique as provas médicas e peça revisão da decisão e nova perícia, se for o caso. Use exemplos concretos (ex.: não consigo levantar o braço direito para alcançar prateleiras).
Documentos essenciais para anexar
- Documento de identidade e CPF ou NIT/PIS.
- Cópia da decisão/indeferimento do INSS.
- Laudos médicos recentes e antigos; exames de imagem; atestados; prontuário.
- Declaração do empregador, fotos e registros de tratamento.
Como contestar perícia do INSS e pedir nova avaliação
Se o INSS não reconheceu a sequela: o que fazer? — reúna documentos médicos novos, protocole requerimento de reavaliação no Meu INSS ou na agência e detalhe os pontos ignorados pelo perito. Anexe laudos que demonstrem perda funcional. Se mantida a negativa, recorra administrativamente e considere ação judicial com perícia nomeada pelo juiz. Veja seus direitos em caso de reavaliação em reavaliação médica pelo INSS.
Quando pedir nova perícia e quais provas apresentar
Peça nova perícia quando houver erros óbvios no laudo anterior, omissão de limitações funcionais ou novos exames que alterem a avaliação. Apresente laudo de especialista com CID, relatório funcional, exames de imagem, prontuários e declarações de empregador/terapeuta ocupacional.
Procedimentos para contestar a perícia
- Protocole requerimento no Meu INSS ou na agência e anexe documentos.
- Se negado, entre com recurso administrativo no prazo.
- Havendo nova negativa, avalie ação judicial com pedido de tutela de urgência quando necessário; para isso, informe‑se sobre como proceder judicialmente.
Modelo de argumento médico simples
Cite o CID, descreva a limitação funcional (ex.: incapacidade para sustentar peso; limitar o braço acima da cabeça; caminhar mais de 15 minutos) e anexe laudo de especialista que correlacione exame e incapacidade; solicite reavaliação por omissão de fatos relevantes.
Seus direitos e quando procurar advogado especialista
Você tem direito a benefício quando a sequela reduz sua capacidade de trabalho: auxílio‑doença, auxílio‑acidente ou aposentadoria por invalidez, conforme o grau de limitação. Se o INSS não reconheceu a sequela: o que fazer? — reúna documentos e solicite revisão; procure advogado quando houver nova negativa, perda significativa de renda, necessidade de retroativos ou risco de prescrição. Procure orientação sobre como solicitar auxílio‑acidente com advogado e sobre garantir retroativos do auxílio‑acidente.
Situação | O que solicitar ao INSS | Observação |
---|---|---|
Perícia negou sequela | Revisão administrativa com novos laudos | Protocole rápido |
Benefício com valor baixo | Revisão por erro de cálculo | Pode gerar retroativos (veja como garantir atrasados do INSS) |
Sequela não reconhecida por falta de prova | Junta médica, exames complementares, ação judicial | Prazo e complexidade variam; veja também sequela sem afastamento e direito ao benefício |
Quando buscar revisão ou ação judicial
Busque revisão quando documentos médicos forem ignorados, houver perda de renda ou contradição entre perícias. Considere ação judicial se a revisão administrativa não avançar ou houver prova robusta desprezada. Em casos de acidentes fora do trabalho, verifique direitos específicos em acidente fora do trabalho e auxílio‑acidente.
Como escolher um advogado e o que perguntar
Procure advogado com experiência em previdenciário e perícia médica. Pergunte sobre honorários, prazo estimado, necessidade de perícia particular e estratégia (revisão administrativa vs. ação judicial). Verifique casos semelhantes e formas de cobrança.
Perguntas essenciais:
- Qual a chance real de reconhecimento da sequela?
- Quais documentos médicos são essenciais?
- Qual a estratégia recomendada?
- Quais custos e honorários?
Conclusão
Se o INSS não reconheceu a sequela: o que fazer? — não entre em pânico. Revise o laudo, anote protocolo, reúna laudos e exames, protocole recurso pelo Meu INSS ou na agência e peça nova perícia quando houver provas novas. Prazos são decisivos; se necessário, procure advogado especialista. Um laudo pericial particular bem fundamentado pode virar o jogo; para orientações práticas sobre laudos e direitos, veja também o que fazer se teve sequela de acidente.
Quer aprofundar? Leia mais em https://thiagobezerra.adv.br.
Perguntas frequentes
- INSS não reconheceu a sequela: o que fazer?
Reúna laudos e exames, protocole recurso no Meu INSS ou na agência, peça nova perícia e procure advogado ou defensor público se necessário.
- Quais documentos devo juntar?
Laudo médico detalhado, exames e imagens, prontuário, CAT, atestados, fotos e declarações de empregador.
- Como faço o recurso administrativo?
Pelo Meu INSS ou em agência, em até 30 dias; preencha o formulário, anexe provas e acompanhe pelo número do protocolo. Siga os procedimentos de recurso administrativo.
- Quando contratar um advogado?
Quando o INSS negar novamente, houver perda de renda ou necessidade de retroativos; o advogado aumenta as chances e cuida dos prazos.
- Perícia particular ajuda minha causa?
Sim. Um laudo técnico e objetivo de médico perito fortalece o recurso e pode ser usado em via administrativa ou judicial; saiba mais em como conseguir um laudo pericial particular.