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procedimento extrajudicial de usucapião em cartório requisitos e documentos é o guia que vai te mostrar, de forma simples, o que é a usucapião extrajudicial e quando usar. Você vai ver a diferença entre o caminho judicial e o extrajudicial e entender quando o cartório pode resolver seu caso. Explico as condições básicas: posse, tempo e boa‑fé. Listo os documentos que precisa juntar — matrícula atualizada, certidões, planta, memorial, comprovantes de IPTU e declarações de testemunhas. Mostro o passo a passo no cartório, prazos, custas e como calcular despesas. Falo por que você precisa de advogado, o papel do Ministério Público e do oficial do registro. Rápido. Direto. Para você agir com segurança.
Principais conclusões
- Contrate um advogado para orientar o pedido.
- Reúna documentos do imóvel e provas da posse.
- Protocole o pedido no cartório de notas.
- Notifique vizinhos e confrontantes.
- Aguarde o parecer do Ministério Público e o registro.

O que é usucapião extrajudicial e quando você pode usar
Usucapião extrajudicial é a forma de regularizar a propriedade diretamente no cartório, sem ação judicial. Você reúne provas da posse e apresenta ao tabelião; se tudo estiver correto, o reconhecimento ocorre por escritura pública. Essa via costuma ser mais rápida e menos custosa que o processo judicial, mas só é aplicável quando não há disputa clara entre partes. Para entender as etapas administrativas, veja o procedimento detalhado para usucapião extrajudicial em cartório: procedimentos de usucapião extrajudicial.
Se você mora no imóvel há anos e tem documentos, recibos e testemunhas, a via extrajudicial pode ser a solução. Saber os requisitos e os documentos é o primeiro passo — confira os principais requisitos legais da usucapião extrajudicial.
Diferença entre usucapião judicial e extrajudicial
No processo judicial, há petição, audiências, contestação e possibilidade de recursos — é obrigatório quando há litígio. No cartório, o procedimento é administrativo: o tabelião analisa a documentação, o Ministério Público é ouvido e, se não houver impugnação, a escritura pública corrige o registro. Para quem quer comparar os caminhos, veja como funciona o processo de usucapião judicial. Pense no judicial como um processo completo no Judiciário; o cartório atua quando há consenso e prova documental suficiente.
Situações em que o cartório é possível
O cartório pode resolver quando a posse for mansa e pacífica, sem ações em curso. Casos comuns: morador de longa data em imóvel urbano, lote transformado em residência ou imóvel com documentação parcial que precisa de registro. Também funciona quando há consenso entre vizinhos e confrontantes e você apresenta planta, memorial e certidões que comprovem tempo e atos de posse. Para cenários urbanos específicos, veja orientações sobre usucapião de área urbana e usucapião extrajudicial para terrenos urbanos.
Condições básicas para iniciar o procedimento
É necessário comprovar posse contínua, apresentar planta e memorial assinados por profissional habilitado, juntar certidões e comprovantes de tributos e obter manifestações dos confrontantes e do Ministério Público, quando exigido. Os detalhes formais e técnicos que o cartório costuma exigir estão listados em exigências para usucapião extrajudicial.

procedimento extrajudicial de usucapião em cartório requisitos e documentos
O procedimento extrajudicial de usucapião em cartório requisitos e documentos é uma via prática para regularizar a posse sem recorrer à Justiça. No cartório, o oficial analisa os documentos, pode solicitar vistoria e o Ministério Público se manifesta antes do registro. Exige provas claras e profissionais para a planta e o memorial descritivo; faltando papel, o pedido não avança. Consulte também orientações sobre a documentação formal exigida.
Trate o conjunto documental como um dossiê: cada conta de luz, declaração de vizinho e planta é prova de que você mora ali. Organize tudo antes de protocolar.
- Reúna documentos pessoais e provas da posse.
- Faça planta e memorial com profissional habilitado.
- Apresente o pedido no cartório de notas.
- O cartório publica edital e notifica vizinhos e interessados.
- O Ministério Público analisa e, se tudo estiver certo, o registro é feito no cartório de imóveis — entenda o procedimento de registro de usucapião no cartório de imóveis.
Requisitos: posse, tempo e boa-fé
A posse deve ser mansa e pacífica: uso do imóvel como dono, sem conflitos. A boa-fé é a crença, ao tomar posse, de ter direito ao imóvel. O tempo exigido varia conforme a modalidade de usucapião: em algumas hipóteses é menor, em outras maior. Veja exemplos típicos na página sobre requisitos legais.
| Tipo de usucapião | Prazo típico |
|---|---|
| Especial urbana (exemplo) | 5 anos |
| Ordinária | 10 anos |
| Extraordinária | 15 anos |
Documentos que o cartório exige
O cartório solicita documentos pessoais e do imóvel para comprovar sua história de posse. Faça cópias legíveis e confira prazos de validade das certidões. Para uma lista organizada, consulte o conteúdo sobre usucapião e sua documentação necessária.
Documentos comuns:
- Documentos pessoais (RG, CPF, certidão de nascimento/casamento).
- Matrícula atual do imóvel ou certidão negativa do registro.
- Planta e memorial descritivo assinados por engenheiro ou arquiteto.
- Comprovantes de pagamento (IPTU, contas de água/energia, recibos).
- Declarações de testemunhas, contratos ou recibos antigos.
- Certidões negativas e certidões da prefeitura, quando exigidas.
Verifique cada certidão com antecedência para corrigir eventuais pendências antes do protocolo. Se o imóvel não estiver registrado, há orientações específicas sobre como fazer usucapião de imóvel não registrado.
Como provar o tempo de posse
Junte um mosaico de provas: contas antigas, recibos, fotos datadas, declarações de vizinhos, IPTU, contrato de compra e venda (se houver). Testemunhas assinando declarações com reconhecimento de firma fortalecem o pedido — veja mais sobre prova testemunhal de ocupação.

Documentos para usucapião extrajudicial: lista prática para você
No procedimento extrajudicial de usucapião em cartório requisitos e documentos são exigidos papéis formais e técnicos. Além da documentação pessoal, o cartório pede certidões e itens técnicos como planta e memorial. Planeje‑se para evitar idas e vindas. Consulte também orientações sobre a documentação necessária para transmissão de imóveis, que ajuda a conferir certidões e matrículas.
Cada documento é parte do quebra‑cabeça que mostra posse contínua e pacífica. Seja preciso nas datas, endereço e assinaturas.
Matrícula, certidões e ônus
A matrícula atualizada do imóvel é essencial — mostra a cadeia dominial. Providencie também:
- Certidão de ônus reais atualizada.
- Certidão de inteiro teor.
- Certidões negativas de ações reais e pessoais reipersecutórias, quando exigidas.
- Documentos pessoais dos possuidores.
Planta, memorial e declarações de testemunhas
A planta e o memorial descritivo devem ser assinados por engenheiro ou arquiteto e definir limites e confrontações. Declarações de testemunhas (vizinho, moradores antigos) confirmam a posse prolongada; reconheça firmas quando solicitado. As exigências técnicas costumam aparecer em checklists como o de exigências para usucapião extrajudicial.
Comprovantes fiscais
Traga comprovantes de IPTU e outros documentos fiscais que demonstrem uso contínuo e manutenção do imóvel.

Usucapião extrajudicial: passo a passo no cartório
Comece com a documentação em mãos e uma narrativa clara da posse. Leve contas, fotos, testemunhas e o projeto técnico. O cartório analisa a admissibilidade por via extrajudicial e, se tudo estiver correto, faz notificações e publicação para impugnação. Se não houver oposição válida, procede‑se à lavratura da escritura pública. Para um guia prático, consulte os procedimentos de usucapião extrajudicial.
Abertura do processo e entrega de documentos
No cartório de notas, preenche‑se o requerimento e entrega‑se a documentação. O cartório verifica a posse e a titularidade registral e pode solicitar oitiva de vizinhos e descrição técnica do imóvel.
Lista prática para o protocolo:
- Documentos pessoais (RG, CPF, comprovante de estado civil).
- Matrícula do imóvel atualizada ou certidão que comprove ausência de registro.
- Planta e memorial descritivo assinados por engenheiro ou arquiteto.
- Comprovantes de posse (contas, recibos, fotos, declarações de vizinhos).
- Certidões negativas, quando exigidas.
- Comprovantes de pagamento de tributos (IPTU).
- Procuração, se houver representante.
Usar a expressão procedimento extrajudicial de usucapião em cartório requisitos e documentos ao checar listas oficiais ajuda a não esquecer nada. Leve originais e cópias organizadas.
Análise do cartório, publicação para impugnação e prazos
O cartório faz análise técnica e legal e promove publicação para impugnação, que dá tempo para terceiros contestarem. O prazo para impugnação varia (dias ou semanas). Se houver impugnação, o cartório notifica as partes e pode encaminhar o caso ao Judiciário; sem oposição, segue‑se à lavratura da escritura.
Escritura pública e registro definitivo
Com o aceite e sem impugnações válidas, assina‑se a escritura pública de reconhecimento da usucapião, que é levada ao registro de imóveis para inscrição definitiva — então o imóvel passa a constar no seu nome. Entenda os passos finais no artigo sobre registro de usucapião no cartório de imóveis.

Prazo, custas e taxas
Custas e prazos variam conforme cartório, estado e necessidade de perícia. Em casos simples, o resultado pode vir em meses; em outros, pode levar mais de um ano. Despesas comuns: emolumentos cartoriais, honorários advocatícios, custo com planta/georreferenciamento e certidões. Se alguém impugnar, o tempo e o custo aumentam. Para planejar a regularização, veja materiais sobre regularização fundiária via usucapião.
Custas e taxas que costumam ocorrer
- Emolumentos do cartório (análise e atos notariais).
- Matrícula e registros no cartório de imóveis.
- Certidões (federais, municipais, negativas).
- Planta e memorial with georreferenciamento (perito/engenheiro).
- Honorários do advogado.
- Publicação/edição de edital e diligências.
Peça orçamentos ao cartório, ao perito e ao advogado para estimar os custos. Considere alternativas como Defensoria Pública, parcelamento de taxas ou negociação de honorários, quando aplicável.
Prazo para impugnação e tempo médio até o registro definitivo
O prazo para impugnação costuma ficar entre 15 e 30 dias, dependendo do procedimento e da publicação. Sem impugnação e com documentação correta, o registro pode sair em 3 a 12 meses; com contestação ou problemas na matrícula, o tempo aumenta.
Como calcular as custas
Some valores da tabela de emolumentos estadual, orçamentos do perito e honorários. Peça ao cartório a tabela completa e pelo menos dois orçamentos para comparar.

Advogado e autoridades: quem participa e qual é o papel de cada um
No procedimento extrajudicial de usucapião em cartório requisitos e documentos, cada ator tem função definida:
- Advogado: analisa o caso, prepara a petição, reúne provas, coordena planta/memorial, notifica confrontantes e acompanha o protocolo e eventuais impugnações.
- Oficial do registro de imóveis: verifica conformidade formal, exige documentos faltantes e autoriza o registro definitivo.
- Ministério Público: fiscaliza a legalidade, protege interesses de incapazes ou do patrimônio público e emite parecer quando necessário.
Quando cada ator faz sua parte, o resultado tende a ser mais célere e seguro.
Por que você precisa de advogado e o que ele faz
O advogado é obrigatório para protocolar o pedido e essencial para evitar devoluções por falta de documentos. Principais tarefas:
- Análise documental e definição da modalidade de usucapião.
- Elaboração e obtenção da planta e das certidões.
- Notificação de confrontantes e tentativa de conciliação.
- Protocolo e acompanhamento no cartório; resposta a impugnações e, se necessário, encaminhamento ao Judiciário.
Papel do Ministério Público e do Oficial do registro
O Ministério Público atua como fiscal da lei e protege terceiros vulneráveis; o oficial do registro verifica a regularidade formal e ordena exigências técnicas para evitar registros equivocados.
Dicas para escolher um advogado
Procure experiência comprovada em usucapião extrajudicial, peça processos anteriores e referências, e prefira quem conheça a prática dos cartórios da sua cidade. Valorize comunicação clara sobre passos, prazos e custos.
Conclusão
Você já tem o mapa. O procedimento extrajudicial de usucapião é um caminho mais rápido e menos custoso quando a posse é mansa e pacífica e a documentação está em ordem. Não é mágica: exige organização e atenção aos requisitos e documentos.
Antes de tudo, contrate um advogado. Ele verifica a matrícula, reúne documentos (IPTU, contas, recibos), manda fazer a planta e o memorial descritivo e cuida das notificações. Prepare‑se para custas e prazos; peça orçamentos e tenha reserva para diligências. Se tudo correr bem, você assina a escritura pública e a posse vira registro definitivo.
Quer continuar aprendendo e verificar checklists prontos e modelos práticos? Leia mais artigos em https://thiagobezerra.adv.br.
Perguntas frequentes
- O que é o procedimento extrajudicial de usucapião?
É a forma de tornar um imóvel seu pelo cartório, evitando o processo judicial. O cartório analisa documentos e o Ministério Público se manifesta.
- Quais são os passos do procedimento extrajudicial de usucapião passo a passo?
Reúna documentos; faça planta e memorial; protocole no cartório de notas; cartório notifica confrontantes; MP opina; registro no cartório de registro de imóveis. Consulte o passo a passo em procedimentos de usucapião extrajudicial.
- Quais são os requisitos e documentos para o procedimento extrajudicial de usucapião em cartório requisitos e documentos?
Documentos de identidade, matrícula atual do imóvel, comprovantes de tempo e posse, planta e memorial assinados por profissional habilitado, certidões negativas, declarações de testemunhas e pagamento de taxas. Veja também a lista de documentos necessários.
- Quanto tempo costuma levar o procedimento extrajudicial de usucapião?
Varia entre aproximadamente 3 meses e 1 ano, dependendo do cartório, da necessidade de perícia e da manifestação do Ministério Público.
- Posso fazer o procedimento extrajudicial de usucapião sem advogado?
Não. É necessária a atuação de advogado ou defensor público para protocolar o pedido no cartório.
- Como provar que a posse é mansa e pacífica?
Reúna contas, recibos, depoimentos de vizinhos e demais provas documentais; para orientações sobre essa prova específica, veja posse mansa e pacífica para usucapião.

